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A Espiritualidade do Cardeal Mercier

 

Ruy Afonso da Costa Nunes
FEUSP

 

Deus é admirável nos seus santos... E santos são todos os homens que vivem na graça de Deus, que estão unidos a Ele pela oração e pela caridade, e Lhe cumprem os mandamentos. Um dia, se Deus quiser, quando estivermos no céu, poderemos descobrir na visão de Deus, a imensa e incontável multidão de santos que rodeiam o trono celeste, cujo número excede indizivelmente a cifra dos santos canonizados. Sempre que penso nesse assunto, acode-me à lembrança o caso referido por São Gregório Magno numa de suas homilias sobre os Evangelhos, ao comentar um passo de São Lucas (3. 4-15). Certo homem, chamado Sérvulo, “pobre de bens mas rico de méritos”, viveu paralítico, desde menino até à morte. Não podia levantar-se nem sentar-se, nem levar a mão à boca nem virar-se para outro lado. Dele cuidavam a mãe e um irmão. O que recebia de esmolas, dava-os aos pobres. Nunca soube ler, mas rogava aos monges que a família hospedava, que lessem para ele a Sagrada Escritura que veio, assim, a conhecer muito bem. Dava contínuas graças a Deus em meio às dores, e Lhe entoava hinos e louvores, de dia e de noite. Ao morrer, espalhou-se suave fragrância no ambiente, enquanto seus amigos cantavam salmos. O perfume perdurou até seu corpo ser baixado à sepultura, fato testemunhado por um beneditino. (1).

Esse foi um caso de verdadeiro santo leigo no tempo de São Gregório Magno (século VI) mas, através da história, até aos dias de hoje, no dealbar do terceiro milênio da era cristã pululam muitíssimos santos entre os membros do clero diocesano, regular e do laicato, homens e mulheres de todas as idades e condições, que jamais foram ou serão erguidos no pedestal da canonização, mas que brilham como estrelas por toda a eternidade.

O Cardeal Désiré J. Mercier, Príncipe da Igreja, Pastor de almas e filósofo, foi um desses radiosos astros no céu da Santa Igreja, um lídimo santo e forjador de homens aptos à construção do Reino de Deus. Désiré Joseph Mercier nasceu perto da planície de Waterloo, no grande povoado de Braine-l’Alleud (Brabante), no pequeno castelo de Castegier, aos 21 de novembro de 1851, filho de Paul-León Mercier e de Barbe Croquet. Aos 12 anos, passou a cursar o colégio Saint-Rombaut de Malines, em novembro de 1863, e na casa em que se hospedava, aprendeu a falar o flamengo, que lhe seria tão útil nas futuras lides apostólicas. A 1° de outubro de 1868, foi recebido no Seminário Menor de Malines para estudar filosofia durante dois anos. Em outubro de 1870, foi admitido no Seminário Maior. Em 1871, recebeu a tonsura, e foi enviado para a Universidade de Louvaina, a fim de estudar teologia. Aos 4 de abril de 1874 foi ordenado sacerdote, tendo celebrado a Primeira Missa no altar da sua Primeira Comunhão. Com o apoio do Papa Leão XIII, Mercier tornou-se fundador e diretor do Instituto Superior de Filosofia, destinado principalmente aos leigos. Em 1892, fundou o seminário eclesiástico Leão XIII, anexo ao Instituto Superior de Filosofia. Pio X nomeou Mercier arcebispo de Malines, aos 7 de fevereiro de 1906. O novel Arcebispo foi Primaz da Bélgica e Cardeal (1907). A Grande Guerra Mundial de 1914-1918 veio revelar a grandeza do santo arcebispo que enfrentou impavidamente o invasor alemão de sua pátria.

O Cardeal Mercier morreu numa sexta-feira, 22 de janeiro de 1926, às 15 horas, num quarto de hospital de Bruxelas, vítima de câncer, depois das orações dos agonizantes, da missa, da recitação de um Te Deum, e das despedidas.

Em sua biografia de Mercier, Mons. Laveille ressalta alguns pontos notáveis da vida do santo e sábio Cardeal, desde os albores da sua formação (2). Assim, por exemplo, desde o primeiro ano do Seminário Menor, Désiré Mercier servia de modelo aos seus condiscípulos pelo recolhimento na oração e pelo fervor da sua adoração do Santíssimo Sacramento, traços que lhe foram peculiares até o fim da vida. Durante o seu período de formação, e ainda como sacerdote, bispo e cardeal, insistiu sempre com os seminaristas, os padres e os fiéis, em que o ponto de partida do progresso na vida espiritual, e da verdadeira piedade, é a meditação assídua e regular. Empenhava-se em lhes ensinar a prática, a superação das dificuldades, assim como o gozo dos seus frutos. Preconizava, também, o exame particular que deveria versar particularmente sobre a mortificação.

No tempo da formação seminarística e clerical de Mercier, o lado mais fraco e lastimável quanto à doutrina e ao magistério, era apresentado pelo estudo e pelo ensino da filosofia. “A que era ensinada nos seminários menores e maiores, cerca de 1868, tanto na Bélgica como na França, observa Laveille, ostentava os traços da incoerência, em que a multidão dos sistemas havia lançado os principais pensadores do século XIX”. Os manuais, usados nos seminários e nas universidades, inspiravam-se no racionalismo de Descartes, no tradicionalismo de Lamennais, no ontologismo mitigado de Ubaghs e de Branchereau, ambos condenados ou desaprovados por Roma (3). A filosofia escolástica em 1868 era, na verdade, uma triste caricatura da autêntica escolástica. Entre os universitários e os outros só havia desprezo e descaso pela doutrina escolástica de Santo Tomás de Aquino. A influência do tomismo restringia-se a poucos e estreitos círculos de estudiosos, particularmente dominicanos e jesuítas, e não alcançava os seminários maiores. Nesse ponto alteou-se a clarividência, a aplicação estrênua e o gênio de Désiré Mercier, que descobriu o tomismo por si próprio a duras penas, vindo a tornar-se um dos máximos expoentes do renascimento escolástico tomista no século XIX.

Mercier empreendeu verdadeira aventura intelectual, descobrindo aos poucos os lineamentos da filosofia tomista. Seu primeiro mentor para o tomismo foi Salvador Tongiorgi (1820-1865), jesuíta com tendência para o ecletismo, mas que soube elaborar uma crítica sadia da teoria do conhecimento, apregoada pelos kantianos. Felizmente, Mercier logo deparou com a obra de um jesuíta alemão, J. Kleutgen, A Filosofia Escolástica exposta e defendida, recentemente traduzida para o francês. Désiré Mercier, diz Laveille, fez dessas obras o seu livro de cabeceira, e foi por impulso desse tratado que ele acometeu, desde o início do Seminário Maior, a leitura da Suma Teológica de Santo Tomás de Aquino. Em 1877, com 26 anos, Mercier tornou-se professor de Filosofia no Seminário Menor de Malines. Em 1879, Leão XIII publicou a encíclica Aeterni Patris, carta magna do renascimento tomista, do qual Mercier foi o artífice na Universidade de Louvaina, na Bélgica. O seu papel foi decisivo para o renascimento do tomismo, para a instauração da neo-escolástica, sobretudo com a fundação de um Instituto para o estudo da filosofia medieval (1889), e com a publicação da nova, e hoje gloriosa, revista Revue néoscolastique de philosophie (1894). A obra fundamental de Mercier no campo das idéias filosóficas foi o Cours de Philosophia, em 4 volumes alentados: Lógica, Psicologia, Criteriologia geral, Metafísica geral ou Ontologia, que não foi nem é um simples manual escolar, mas também e sempre, uma obra de profundo teor filosófico, legível, útil e proveitosa, ainda hoje, para qualquer estudioso da filosofia.

O Cardeal Mercier, no entanto, não pairava apenas nas alturas da reflexão filosófica, nem tinha olhos só para os seus seminaristas e sacerdotes. Como verdadeiro apóstolo de Jesus Cristo, preocupava-se com a salvação dos trabalhadores, dos operários e agricultores. Ele se dava conta de que para muitíssimos cristãos, a religião parecia consistir em práticas devocionais e em preceitos morais. Dizia e repetia que os padres, nos sermões e retiros, pregavam muito pouco sobre o dogma, e alongavam-se demasiadamente sobre a moral. Ora, concluía, “tal não é a essência do Cristianismo”. A fim de promover a maior participação dos fiéis nas celebrações litúrgicas, aplicou-se a introduzir em sua diocese o canto coletivo. A sua carta pastoral mais importante, publicada em 1909, trata das obrigações dos esposos e do seu papel quanto à família.

Por ocasião da Primeira Guerra Mundial, Mercier deu toda a medida da sua grandeza, ao revelar-se como o protetor dos grandes e dos pequenos, do clero e das famílias, enfim, como “o guardião da cidade”.

O segredo da sua atividade, da sua coragem, das suas iniciativas, residia na sua intensa vida interior. Como diz Laveille, “o Cardeal era, antes de tudo, homem de fé viva e de ardente piedade. Não é apenas pela dignidade e pela majestade de sua atitude no curso das funções pontificais, que ele exprimia a sua reverência a respeito do Santo dos Santos mas é, sobretudo, pelo favor de seus exercícios quotidianos, e no silêncio da sua capela particular (4).

Désiré Mercier velava, e zelava, pela higidez espiritual dos seus sacerdotes, e inculcava-lhes altíssimo conceito do sacerdócio e da missão do padre diocesano. Deu-lhes exercícios espirituais dos quais surgiu o volume Retiro Espiritual (5). No prefácio desta obra, Mercier enaltece a pessoa de São Francisco de Sales, propondo-o como modelo para o clero secular, pois o santo bispo de Genebra demonstrou, por sua vida, a possibilidade de aliar ao devotamento ininterrupto a tudo e a todos a manutenção, em si mesmo, de uma atmosfera interior de fé e de calor sobrenatural, em que sempre a alma religiosa respira sem dificuldade e pode encontrar o seu Deus.

Noutra obra, posterior ao Retiro Pastoral, ou seja, La Vie Intérieure (6). O Cardeal consagra-se, ao ver de Laveille, como grande autor ascético, cujo pensamento original traça longo rasto de luz. É nessa obra que Mercier procura demonstrar que o padre, sem pronunciar votos de obediência e pobreza, é um autêntico religioso. “Tese ousada, afirma Laveille, que ensejará mais de uma controvérsia, mas que assinala a rara elevação dessa alma episcopal, sempre pronta aos ímpetos mais vigorosos”. O Cardeal Mercier mostra-se arguto e incisivo, ao argumentar e discorrer para demonstrar que o padre diocesano, sem se submeter a uma regra religiosa, sem noviciado e sem claustro, é um lídimo religioso, equiparável a qualquer membro de Ordem Religiosa (7).

Há a perfeição subjetiva, interior, ensina, e há um estado exterior de perfeição. Ainda que não se pertença a este estado, tem-se a obrigação de possuir aquela. No estado exterior de perfeição, peculiar ao religioso, exigi-se a vontade de adquiri-la, e o estado exterior de perfeição do bispo pressuporia estar realizada a perfeição interior do sujeito. Ora, o padre secular não se encontra nem no estado episcopal nem no estado religioso, mas pela destinação oficial a exercer o culto religioso na Igreja, pela sublimidade das funções ao serviço de Cristo, e ainda mais, pela cura de almas, está obrigado à santidade interior, mais ainda que o religioso pela sua profissão. Canonicamente, o padre diocesano não se acha no estado de perfeição do religioso nem em estado de perfeição do bispo, mas no foro íntimo e diante de Deus, nada lhe falta para possuir a perfeição dos dois estados, a do religioso e a do bispo.

Não é possível esboçar em poucas páginas a espiritualidade vivida e ensinada pelo Cardeal Désiré Mercier, mas é fácil acenar aos seus pontos capitais, encontráveis numa obra singela, mas profunda e calorosa, como as conferências publicadas sob o título de “Aos meus seminaristas”(8).

Laveille assere que o livro surgiu das conferências dadas aos seminaristas e aos alunos do seminário Leão XIII. Essas palestras não revestem o estilo dos cursos ministrados na Universidade, mas seguem o modelo dos escritos ascéticos dos Santos Padres da Igreja Primitiva, lidos, meditados, e assimilados por Mercier. A obra serviu para a formação espiritual dos seminaristas belgas e, também, para os de muitas outras dioceses pelo mundo afora. Ela veio a ser traduzida e publicada no Brasil em 1928 (9). Mercier pretendia ensinar aos jovens, mal saídos do século, o segredo do seu futuro e frutuoso apostolado. “O grande meio de transformação, aconselhado por ele, diz Laveille, é a oração. Falava por experiência própria pois, cada manhã, passava uma hora inteira em colóquio íntimo com Jesus no Santíssimo Sacramento”.

No tempo do Cardeal Mercier não havia televisão; portanto, não havia a dissipação, a barulheira, o ruído infernal que tanto atezana as famílias, de dia e de noite. Ora, ninguém pode rezar ou fazer leitura espiritual e meditação com a televisão ligada, e com os estrondos maléficos de conjuntos vocalistas ou bandas de rock, que atormentam o homem contemporâneo e o impedem de ler, refletir e rezar. Como diz um teólogo alemão, o demônio ama o barulho e, por isso, o patrocina e promove no mundo atual em doses cavalares, um mundo mais rumoroso que em qualquer época passada. Mercier mostra que a vida do cristão exige recolhimento e silêncio, e que este é necessário para se progredir no conhecimento de Deus e de Jesus Cristo. Ele reconhece a necessidade de distrações sadias, mas observa que há tempo para tudo, e sem o recolhimento da alma não se pode ser feliz.

A Segunda Conferência (1907), Recolhimento e Silêncio, e a Terceira Conferência, O Recolhimento e o Silêncio do ponto de vista moral, possuem alta relevância pedagógica e ascética. Nesta última conferência ele mostra a inclinação natural do homem para à dissipação, e a urgência de combatê-la para o cristão, mormente para um seminarista ou um religioso. “A leviandade do caráter, ensina Mercier, é a conseqüência inevitável da dissipação, assim como a gravidade ou madureza do juízo é o fruto da reflexão”. A virilidade exige o domínio dos sentidos exteriores, da imaginação e dos sentimentos. Quem tem juízo dissipado, comete o pecado da língua. Por isso, cumpre ser reservado no falar, fugir da murmuração e da impaciência. Quantas ofensas à caridade resultam da leviandade no falar. Há pessoas que em tudo buscam o lado ridículo, picante ou grotesco, e gostam de parecer espirituosas à custa de zombarias e humilhações de colegas. Não se deve fazer rir aos outros sempre e a propósito de tudo. Evitem-se o epigrama e os motejos irônicos, nem se alimente a tentação do êxito brilhante nas conversas.

Na Quinta Conferência, Colóquios com Deus, Mercier atinge o acme de sua doutrina espiritual e da sua exposição aos seminaristas. “Sim, diz ele no início, o Senhor nos fala ao coração, e se mais vezes O não ouvimos, é porque nos recusamos a manter, no recolhimento do silêncio, o coração atende unicamente a Ele”. Deus nos fala, prossegue, pelas criaturas, pelos acontecimentos, pela Sagrada Escritura, e “fala-nos nosso divino Jesus por seus exemplos e por sua vida”. A Palavra de Deus atua suave e progressivamente, e nem sempre a captamos distintamente. É preciso aprender a degustar a palavra divina, evitando a meditação puramente intelectiva, e fazendo-a como palestra cordial da alma com Jesus Cristo, o Filho de Deus vivo; como um colóquio da alma com Deus.

A oração não deve ser feita num só momento do dia, mas deve ser contínua, e deve consistir, sobretudo, em ouvir a Deus mais do que em Lhe falar. Ela possui uma influência santificadora incomparável e, embora a sua importância, o exame de consciência não se confunde com a oração.

Muitas almas eleitas queixam-se da falta de lídimos diretores espirituais, queixa esta mais procedente hoje que no tempo de Mercier. Ora, isso não é de admirar, pois o confessor não pode vizinhar as almas de Deus, se ele próprio é estranho aos segredos da vida interior, só cuida de obras exteriores, e é avesso à oração. Esta visa a estabelecer a alma no estado de união com Deus. Ainda que devamos permanecer incessantemente no estado de oração, cumpre reservar uma hora de recolhimento especial no começo do dia. A oração deve principiar por um ato de amor de Deus, e prosseguir com a atenção à voz de Deus, e as moções da graça divina. Ela deve ter por objeto, principalmente, a pessoa de Jesus Cristo, o Homem-Deus. Bem feita, a oração ajuda-nos a emendar a vida, a corrigir os defeitos, a unir-nos a Deus. Só por ela poderemos manter vivo em nós o seu amor. Alunos da escola de Nosso Senhor Jesus Cristo, devemos visitá-lo freqüentemente no tabernáculo, e disso Mercier foi um paradigma durante a vida inteira. Ele era homem de oração, de devoção eucarística e de mortificação constante.

Por fim, outro pico saliente do livro, Aos meus seminaristas, é a sexta conferência sobre a paz da alma. O homem pode ser feliz, afirma Mercier, contanto que triunfe sobre as paixões. Quem satisfaz a paixão pecaminosa, pode momentaneamente fazer orelhas moucas aos protestos da consciência, mas esta não cessa de lhe denunciar os pecados e os vícios, e o pecador vive, no fundo, insatisfeito e triste. “Não há paz estável, assegura o Cardeal, senão no triunfo que a vontade alcança sobre os apetites e repugnâncias do egoísmo”. É preciso, antes de tudo, renunciar ao “velho homem”, aos vícios empedernidos, valorizar e adquirir as virtudes da abnegação, do desapego e da paciência. Não pode haver vida cristã sem a prática da mortificação. O triunfo sobre as paixões não ocorre sem grandes e contínuas lutas e dores. No combate incessante entre o espírito e a carne, no ataque diuturno e estrênuo às três concupiscências, o prêmio da vitória é a paz interior.

Como afiança Mercier no epílogo do livro: “Sede austeros de costumes. Na proporção em que domardes vossas paixões, triunfará vossa livre vontade, assegurareis a eficácia da graça e alcançareis a serenidade do espírito. “Enfim, não separeis jamais em vós estes dois sentimentos, em que se compendiam as aspirações à santidade: humilde desconfiança de vós mesmos e total abandono de confiança filial n’Aquele a que temos o direito e a alegria de chamar Nosso Pai, Pater Noster”.

Eis num relance, aspectos capitais da doutrina espiritual de um verdadeiro mestre!

Notas

1. Cuarenta homilias sobre los Evangelios, in Obras de San Gregorio Magno. Traducción castellana por Paulino Gallardo. Madrid, Biblioteca de Autores Cristianos, 1958.

2. Mgr. Laveille, Le Cardinal Mercier, Archevêque de Malines (1851-1926). Nouvelle Édition Revue et augmentés. Paris, Éditions Spes, 1929, 245 págs.

3. Laveille, ibid. pág. 21.

4. Ib., pág. 215.

5. Cardinal D.-J. Mercier, Retraite Pastorale. Louvain (Belgique), 1926, 372 págs. Em adendo, a Exortação de São Pio X, dirigida ao clero católico, por ocasião do seu jubileu sacerdotal (4-VIII-1908).

6. D.J. Cardinal Mercier, La Vie Intérieure. Appel aux âmes sacerdotales. Retraite prênchée à ses Prêtres. Louvain (Belgique), 1950, 599 págs.

7. Mercier, La Vie Intérieure. Quatrième Entretien: Oui ou non, sommes-nous des religieux? – pág. 175. Résumé et conclusions, pág. 262.

8. Cardinal D.-J. Mercier, A mes Séminaristes. 13 me. Edition. Louvain (Belgique). Depositaire Général: Em. Warny, 1926, 263 págs.

9. Cardeal D. –J. Mercier, Aos meus Seminaristas. Tradução portuguesa de J.B. Cavalcante e A. A. de Siqueira, do Seminário Provincial de São Paulo, 1928, 196 págs.