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Notas sobre o Brasil no Iberismo
de Juan Valera

 

Mª de la Concepción Piñero Valverde
(Universidade de São Paulo)

 

Os breves anos de residência no Brasil, entre 1851 e 1853, assumiram na vida de Juan Valera uma importância sem igual. Outras missões notáveis não faltaram à sua carreira de diplomata, que o levou à Rússia imperial e aos Estados Unidos. Mas os tempos passados no Rio de Janeiro foram para ele um momento privilegiado de encontro com as culturas americanas, que desde então ocupam lugar relevante em seu pensamento e em sua obra. Foram também a ocasião de consolidar a convicção de que a comunidade de origens dos povos de língua castelhana e portuguesa era um convite a manter laços estreitos no plano cultural e também no político.

Não é possível aqui examinar todos os aspectos daquilo que se tem chamado de iberismo de Juan Valera. Não é possível, por exemplo, tratar aqui de sua atenção para com os povos ibero-americanos, atenção que o tornará, por exemplo, arauto da obra poética de Rubén Darío. Basta agora lembrar que o desejo de aproximar-se das novas repúblicas de língua espanhola foi um dos motivos que convenceram o jovem diplomata a adiar o sonho de ocupar um posto em Paris e a seguir para o Rio de Janeiro. É o próprio Valera quem o confessa, em uma carta, às vésperas da viagem ao Brasil:

"[...]Dicen que en el Brasil no tenemos nada que hacer, por manera que me sobrará tiempo para el estudio y para viajar por las repúblicas españolas del Río de la Plata, Montevideo y Paraguay. Si me encontrase allí con fuerzas, tiempo y dinero, enderezaría hacia Córdoba, salvaría las cordilleras y llegaría hasta Chile. Mucha curiosidad tengo de conocer estos países, cuya naturaleza gigantesca y naciente civilización deben de formar contraste prodigioso con las cosas de por acá" (1).

São palavras que Valera escreve aos 26 anos. Vê-se, portanto, que só a modéstia pode explicar sua declaração, muitos anos mais tarde, de que não era "americanista sino de afición, y de afición muy reciente" (2). Mas quem assim falava já em 1850 havia evocado a América no poema A Cristóbal Colón e em um de seus últimos romances, Genio y figura, de 1897, voltaria a evocar não só o Rio de Janeiro de sua juventude, mas paisagens e figuras hispano-americanas. Pode-se dizer que Valera inicia e encerra sua vida de escritor inspirado pela presença ibérica no continente americano. Um continente que ele a contragosto via receber a imprecisa designação de "América latina, como ahora se dice" (3).

Certo é que, como se acaba de ver, a "afición" de Valera pela vida dos povos ibero-americanos começa a tomar forma concreta no momento de sua partida para o Rio de Janeiro. É então que o Brasil passa a ser, para ele, o lugar de aproximação, não somente geográfica, mas cultural, com os países vizinhos de língua espanhola. Mas a este aspecto da experiência brasileira de Valera já procurei dar alguma atenção em outro estudo (4). O que agora merecerá breves considerações é uma questão mais específica. Trata-se de fazer algumas anotações para um futuro estudo do estudo do lugar do Brasil na reflexão de Valera sobre o futuro dos povos ibéricos.

É muito vasto o âmbito do assunto. Como se sabe, dos escritores espanhóis do século XIX talvez nenhum outro como Valera haja procurado aproximar-se de Portugal e do Brasil. Seu trabalho de diplomata, seja em Lisboa, como adido (1850-1851) e como ministro (1881-1883), seja no Rio de Janeiro, como secretário de Legação (1851-1853) permitiu-lhe muito cedo lançar as bases da convicção a que acima se aludiu, ou seja, de que a comunidade de origem dos povos ibéricos convidava a um estreitamento de laços entre esses povos.

Desse estreitamento não ficam fora os laços políticos. De fato, embora  não seja esta a dimensão predominante nos escritos de Valera, também ela se faz presente em sua reflexão. E mesmo neste plano cabe ao jovem Império Brasileiro papel importante. É compreensível que assim fosse, dado que ao longo do século XIX o Brasil esteve mais de uma vez presente nos projetos de união dos povos ibéricos.

Efetivamente, já nos primeiros anos daquele século, quando a família real portuguesa se refugiara no Brasil para escapar às invasões napoleônicas, surge a perspectiva de união de todos os domínios das coroas castelhana e portuguesa. Quem tentou uni-los foi a rainha de Portugal, Carlota Joaquina, espanhola de nascimento e irmã de Fernando VII. E justamente ao ver o irmão destronado pelos franceses, Carlota concebe a idéia de assumir em seu nome a regência da América. A ter tido sucesso o plano, o Rio de Janeiro se haveria tornado sede não só da corte portuguesa mas de toda a administração ultramarina espanhola.

A independência dos países hispano-americanos fez malograr o ambicioso projeto, mas não faltaram outras tentativas de recorrer ao Brasil para uma aproximação geral dos povos ibéricos, agora por via de casamentos dinásticos. Basta rememorar as negociações tendentes a promover a união do jovem Pedro II com a irmã da rainha Isabel II, da Espanha (5). O imperador afinal se casou com uma princesa napolitana, Teresa Cristina, mas esta não só pertencia à mesma dinastia reinante na Espanha, os Bourbons, como era filha de outra das irmãs de Fernando VII. Tempos depois a coroa da Espanha foi oferecida ao rei-consorte de Portugal, dom Fernando, viúvo de Maria II, brasileira de nascimento e irmã do imperador do Brasil.

Quando Valera chega ao Rio de Janeiro, portanto, não eram desconhecidas as tentativas de envolver o Brasil na política de aproximação dos povos peninsulares. E sob este aspecto uma característica da vida brasileira que logo lhe chama a atenção é justamente a cordialidade para com os antigos colonizadores. Isto parecia ao jovem diplomata claro sinal da possibilidade de convivência harmoniosa entre os diversos povos ibéricos, mesmo depois da ruptura dos laços políticos com as antigas metrópoles. Quase dez anos depois de passar pelo Rio de Janeiro, Valera ainda recorda as boas relações luso-brasileiras, assinalando-as com estas palavras:

"[...]El Imperio del Brasil, separado políticamente de la metrópoli, se une a ella con lazos más estrechos de amistad y de comercio que a España sus antiguas colonias de América" (6).

Dentro do iberismo de Valera esta relação harmoniosa com Portugal assume significado importante. De fato, ao trabalhar como adido em Lisboa, ele notara que a grande barreira para uma aproximação política entre os dois povos peninsulares eram as desconfianças recíprocas. Do lado dos portugueses notara o receio de que uma união política com o restante da Península os transformasse em povo conquistado; do lado dos espanhóis, notara a intransigência em manter um poder centralizado em Madri, que reforçaria, justamente, aquele receio dos vizinhos. Para Valera, a unificação política da Península, ocorrida em fins do século XVI, teria prosseguido se a dinastia dos Áustrias tivesse tido a visão de transferir para Lisboa a capital da Espanha.

Esta idéia que, como veremos, se manterá ao longo da vida criativa de Valera, já aponta numa carta enviada de Portugal ao amigo Estébanez Calderón. Observa o jovem diplomata que os portugueses não hesitariam em aceitar uma unificação política da Península, "[...] con tal que la Corte estuviese en Lisboa y que no se dijese que los habíamos conquistado" (7).

Como se percebe, o horizonte da unificação peninsular (que, do lado português e sob outras perspectivas, teria defensores como Antero de Quental) aparece desde cedo nos escritos de Valera. E um passo importante para essa unificação seria, precisamente, a disposição a concessões recíprocas e o estabelecimento de uma relação de cordialidade. Relação que entre brasileiros e portugueses não só persistia, apesar da idependência do Brasil, mas vinha favorecendo "lazos de amistad y de comercio". Em suma: relação de cordialidade que poderia fundamentar aproximações políticas. Não é difícil perceber, assim, por que as relações luso-brasileiras chamam a atenção do jovem iberista.

A passagem pelo Brasil leva também Juan Valera a perceber, como poucos de seus contemporâneos, a emergência da hegemonia norte-americana em todo o continente. Hegemonia facilitada pela desunião dos povos de língua castelhana e portuguesa. Eis por que, em carta escrita no Rio de Janeiro, se acha a previsão de que "el Aguila de la Unión [norteamericana] ha de tener su vuelo por todo este hemisferio" (8).

Por suas dimensões continentais, pela solidez de suas instituições (quando comparadas às das instáveis repúblicas hispano-americanas), pelas relações cordiais que soubera preservar com os antigos colonizadores o Brasil assume, pois, na reflexão de Valera, um papel singular na construção política do iberismo.

Papel igualmente privilegiado caberia aos brasileiros também no plano cultural, e mais propriamente literário, que o foi o quem mais atenção recebeu de Valera nestas suas reflexões. Já antes da vinda ao Rio de Janeiro e talvez mesmo antes da ida a Lisboa manifesta-se em Valera uma tendência a valorizar o patrimônio cultural comum dos povos ibéricos. Tendência nascida, provavelmente, dos conselhos que lhe dava outro escritor espanhol, seu grande amigo Serafín Estébanez Calderón. Este, entre os conselhos que dava ao jovem diplomata, recomendava a leitura dos clássicos da literatura castelhana, acrescentando estas significativas palavras:

"[...]Y a propósito le diré, si es que no ha caído en ello, lo útil que nos es la lectura de los buenos prosadores portugueses. Los lusismos sientan maravillosamente en nuestra lengua: son fruto de dos ramas de un propio tronco que se ingieren recíprocamente para salir con nueva savia y no desmentido sabor" (9).

São palavras de 1851, justamente do tempo em que Valera se dava às primeiras leituras em português. "Leo algunos libros portugueses" (escreve ele a sua mãe) "y procuro aprender el idioma lo más pronto posible" (10). O aprendizado, diga-se de passagem, lhe seria muito útil, visto que Valera, muitos anos mais tarde, viria a se casar com uma jovem nascida no Rio de Janeiro,  Dolores Delavat, filha do ministro espanhol junto à corte de Pedro II, e de sua esposa, a brasileira Isabel Arêas, irmã do futuro visconde de Ourém. Mas, independentemente das vantagens que o domínio do português lhe tenha trazido na vida doméstica, certo é que Valera aceitou com entusiasmo aquele conselho do amigo escritor. Tanto que ele o faria seu, ao repeti-lo depois a outros escritores de língua castelhana. É o que faz ao incitá-los a procurar na língua portuguesa um antídoto contra os desnecessários afrancesamentos lingüísticos. Eis porque Valera anima os literatos da Espanha a

"[...]incurrir en portuguesismos, lo cual, más que dar a nuestros escritores un colorido extranjero, les prestaría cierto perfume de castiza sencillez, y de aquella gracia primitiva, y de aquel candor que ya tuvo y va perdiendo nuestro idioma" (11).

Esta exortação ao cultivo da língua portuguesa certamente incluía também o convite à leitura dos escritores brasileiros. De fato, já em seu ensaio pioneiro sobre a literatura brasileira, De la poesía del Brasil (1855), Valera deixa clara sua admiração pelo apuro que encontrara entre os que escreviam no Brasil. Estes, diz Valera,

"[...]en el corte y giro de la frase conservan la forma y manera de los antiguos clásicos portugueses, y ni en los periódicos, ni en los discuros parlamentarios, ni en los pocos libros de prosa que hasta ahora se han escrito en el Brasil se notan tantos galicismos como en los nuestros" (12).

Não é o caso de examinar aqui o ensaio que se acaba de citar, ao qual também procurei dedicar alguma atenção em outros estudos (13). Basta lembra que, dos escritores brasileiros, Valera logo teve notícias de Gonçalves de Magalhães, também diplomata, a quem se refere, numa das primeiras cartas ao lado de Gonçalves Dias:

“De poetas hay por aquí un enjambre, y algunos buenos; Magalhaes que está ahora en Nápoles de Ministro, y Goncalves Diez [sic, por Gonçalves Dias] son los mejores; pero en particular este último, que ha sabido dar a sus composiciones la novedad, el primor, las galas, del país en que nacieron, y la vida y el fuego de este clima” (14).

Entretanto, o primeiro escritor do Brasil com quem travou relações pessoais foi Francisco Adolfo de Varnhagen. Isto se deu graças a um amigo comum, o já citado Estébanez Calderón. Este conhecera Varnhagen na Espanha, onde desde 1846 o futuro Visconde de Porto Seguro fazia pesquisas por incumbência do governo brasileiro (tratava-se de levantar mapas e outros documentos que ajudassem a dirimir questões históricas de fronteiras entre o Brasil e outros países sul-americanos). Aproximados por Estébanez Calderón, Valera e Varnhagen vieram a se encontrar, afinal, em Lisboa, em 1851. É então que Valera escreve ao amigo que os apresentara, dizendo-lhe que Varnhagen "me ha hablado mucho de Vd." (15). Os colóquios com o historiador, que  foram introduzindo o jovem diplomata no campo da cultura brasileira, tornaram-se, assim exemplo concreto daquela cooperação entre os povos ibéricos que Valera tanto apregoaria.

Tendo-se aproximado da vida cultural e política do jovem Império do Brasil, Valera percebeu, portanto, a importância imensa que lhe caberia no futuro dos povos ibéricos. Por isso mesmo previa (e desejava) um Brasil enraizado nas origens ibéricas e capaz de dar à língua portuguesa uma contribuição sempre mais preciosa, tanto no campo da literatura quanto no das ciências:

"[...]Lo más probable, así como lo más deseable, será que [...] sus habitantes [del Brasil] sigan hablando y escribiendo la lengua portuguesa, enriquecida ya por ellos con un tesoro de poesía épica y lírica y con muy estimables libros de Historia y de Derecho" (16).

Note-se, entretanto, que Valera percebe perfeitamente a riqueza que representa, para a tradição ibérica, a contribuição das demais culturas que ajudaram a forjar os povos americanos, em particular dos indígenas e dos negros. De la poesía del Brasil contém testemunhos eloqüentes sobre a importância das tradições indígenas para a renovação literária do Brasil ou sobre a musicalidade natural dos afro-americanos e sobre a importância da contribuição dos negros à nascente literatura brasileira. Tendo desenvolvido algumas destas questões em outras páginas, somente as noto aqui de passagem, como parte integrante da concepção iberista do escritor.

Ficando, portanto, nas raízes portuguesas do Brasil, cabe observar que para Valera estas raízes, longe de separar os brasileiros dos demais povos hispânicos, são justamente seu ponto de inserção na hispanidade. E o curioso é que este juízo do escritor espanhol acaba por se encontrar com outro, de um escritor brasileiro, ninguém menos que Machado de Assis. De fato, é Machado quem, seguindo a João de Barros, inclui os brasileiros entre os povos hispânicos. Como o antigo cronista português, também o grande romancista fala na Península Ibérica como "nossa Espanha", esclarecendo que "Espanha é toda a Península e só Castela é Castela". Por isso mesmo, concluía Machado, bem se pode dizer que o povo brasileiro veio também da Espanha, que "nossa gente [...] dali veio" (17).

Mas evocar a presença da consciência ibérica nos escritores brasileiros seria tema que nos levaria longe do propósito destas notas. Voltemos portanto a Valera e, para concluir, lembremos que seu sonho iberista se manifesta ainda no romance de inspiração brasileira, Genio y figura. Neste romance, do final da vida do escritor, a protagonista, Rafaela, é personagem que pertence não só a um, mas a vários povos ibéricos. Nascida na Espanha, vem para o Brasil onde se casa e vive longos anos até enviuvar; regressando depois à Europa conhece na viagem um jovem paraguaio que terá papel importante em seus últimos anos. Por isso mesmo são significativas, para uma visão final do persistente iberismo de Valera, essas palavras que o escritor atribui a Rafaela, no momento em que esta, tendo saído do Brasil, está para desembarcar em Portugal:

"[...]en Lisboa se recrudeció mi patriotismo. ¡Qué gran capital para nuestra gran nación, señora de dos mundos, hubiera sido aquella ciudad espléndida y hermosa, si don Felipe el Prudente hubiera sido don Felipe el Previsor y hubiera tenido más elevadas miras!" (18).

São palavras do velho Valera, escritas em 1897, que nos confirmam o juízo do jovem diplomata e que nos remetem ao que ouvira, quase cinqüenta anos antes, do amigo Estébanez Calderón: que as culturas de língua castelhana e portuguesa eram "dos ramas de un propio tronco". Esta foi também a convicção de Valera e dela lhe nasceu a certeza de que nesse tronco de origens comuns, a cultura brasileira viria a representar um rebento novo e vigoroso do velho ramo português.

Quaisquer que fossem as ressalvas que hoje fizesse Valera às suas persistentes convicções, certo é que a comunidade de origens ibéricas tem sido, ainda em nossos dias, elemento fundamental das relações culturais e políticas entre os povos peninsulares e ibero-americanos. Mais do que nunca esses povos têm criado organismos que reforcem e dêem peso, até mesmo político, à herança cultural que os une. Neste sentido, depois de século e meio de sua formulação inicial, o iberismo de Juan Valera ainda hoje pode merecer atenção dos estudiosos de língua castelhana e portuguesa.

Notas

(1) Obras Completas (OC), de Juan Valera, vol. III, Madrid, Aguilar, 3ª ed., 1958-1961, p. 49-50, carta do 16/8/1851.

(2) La Atlántica, OC, III, p. 970.

(3) Genio y figura (GF), ed. de Cyrus DeCoster, Madrid, Cátedra, 2ª ed., 1972, p. 152.

(4) Juan Valera y Brasil: un encuentro pionero, Sevilla, Qüásyeditorial, 1995.

(5) Sobre o tema v. Argeu Guimarães, Em torno do casamento de Pedro II, Rio de Janeiro, Zélio Valverde [1924], p. 25 e 55.

(6) España y Portugal, OC, III, p. 686.

(7) Juan Valera – Serafín Estébanez Calderón (1850–1858) (VEC), ed. de Carlos Sáenz de Tejada Benvenuti, Madrid, Moneda y Crédito, 1971, p. 115, carta do 7/2/1851.

(8) VEC, p. 202, carta do 12/7/1853.

(9) Carta de Estébanez Calderón a Valera, do 16/4/1851, cit. por Manuel Azaña, em Ensayos sobre Valera, Madrid, Alianza Editorial, 1971, p. 127.

(10) OC, III, p. 43, carta do 12/10/1850.

(11) España y Portugal, OC, III, p. 692.

(12) De la poesía del Brasil, em OC, II, Madrid, Aguilar, 3ª ed., 1961, p. 35.

(13) Juan Valera: A Poesia do Brasil, ed. bilingüe, Madrid, La Factoría de Ediciones e “Embajada de España” no Brasil, 1996; v. também meu estudo Juan Valera y el indianismo romántico brasileño, Cuadernos Hispanoamericanos, “Agencia Española de Cooperación Internacional”, Madrid, nº 570, 1997, p. 107-123.

(14) VEC, p. 165, carta do 13/2/1852.

(15) VEC, p. 122, carta do 29/3/1851.

(16) OC, III, p. 244, carta do 7/5/1888.

(17) Machado de Assis, A Semana, 14/5/1893, OC, III, Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1986, p. 584.

(18) GF, p. 211.